Não foi o patriotismo, nem as alucinações paranóicas provocadas pelos excessos opiáceos, o que levou Manuel de Sousa Coutinho a pegar fogo à casa e ir para frade.
Enfim, o ir para frade já era cisma, agora o pegar fogo à casa foi para receber o seguro contra incêndios. Que, naquela altura, as peritagens ainda davam os primeiros passos e era fácil dar-lhes a volta.
Apesar da inequívoca prova, que os documentos achados representam e consubstanciam, há ainda quem sempre ateime, que M.S. Coutinho pegou fogo à casa, para se livrar da família e ter uma desculpa para se meter num convento, onde podia embebedar-se à vontade e dormir até tarde sem que o chateassem. Se lhe estranhavam a ausência e batiam à porta da cela, respondia debaixo das mantas que estava a rezar e lá o deixavam dormir mais um bocadinho.
Quanto à mariquice de mudar de nome... respeitinho, que o Cassius Clay também não se chamava assim! Isso é coisa de pugilistas.
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