Olá amigos, calculo que tenhais aqui chegado, seguindo o convite e sugestão do meu irmão, o trapalhão do Alcino. Eu chamo-lhe trapalhão, já desde pequeno, que foi quando ele começou a andar com aquele ar aluado e sempre a falar em verso. Os meus pais diziam que ele era uma criança distraída, mas a professora da escola sempre soube que o meu irmão estava destinado a outros voos e até meteu uma cunha para ele ir para a Força Aérea, mas chumbou, por causa dos óculos.


Eu, como vêem, já desde pequeno que me deu mais para a História da Humanidade, a começar pela que vivia lá em casa, nomeadamente. E sempre o fiz na certeza porém. Como Dumas pai e Doutras filho, sempre persegui a verdade e não fui em comboios, nem mesmo depois de já os terem inventado.

E, como entrada, já chega de melão com presunto e vamos ao assunto.

terça-feira, 14 de julho de 2009

"E os camelos caem sempre" - a verdadeira história do Elefante de Tróia -


Ora aí está. E os camelos caem sempre. A história do Elefante de Tróia é prova disso mesmo.
A coisa deu-se foi assim. Uma manhã acordaram e quando chegaram à praia estava lá um elefante do tamanho de um prédio da Torralta. Ora porra, exclamaram os banhistas, observando em uníssono a bizarma criatura, um elefante na praia!?... Toda a península de Tróia, fronteira à bela vila de Setúbal era uma popular estância de banhos e solários para gentes das 7 partidas que ali chegavam. De um lado a harmoniosa foz do Sado e do outro o mar imenso e muito azul. Mas não tinha elefantes.
O súbito aparecimento daquela monumental presença em pleno areal e logo pela fresca, deixou-os a ferver de curiosidade e temor.
Houve quem pensasse mandar-lhe pacotes de amendoins e gasosas para o assustar e mandar embora. Mas a bizarma não se mexia nem intimidava, permanecendo quieto e enorme, de tromba caída para a areia.
Passou-se um dia e outro e quase uma semana depois, o filho da mãe do trombalazanas ainda lá estava de plantão, no meio da praia. Foi quando as gentes começaram a ir-se embora, fartos daquela presença estúpida e incómoda.
Quando todos se tinham ido já embora, foi quando uma porta se abriu e Belmiro, o Vesgo saiu com ar triunfante, assomando no alto, no pequeno palanque instalado no dorso da besta.
Olhando em redor com ar sonhador e distante, estendeu o braço com majestade e disse em voz alta: "ali, vai ser um hipermercado, acolá, uma casa de putas..."
E assim é que foi, que por causa disso é que eu nunca mais fui a banhos a Tróia.

3 comentários:

  1. Alexandre Herculano Pombinho14 de julho de 2009 às 12:47

    Se quer saber a minha opinião, você é uma besta, seu charlatão. Aposto que você nem nunca viu um elefante, nem nunca viu uma praia, como deve de ser, com toldos e barracas e tudo. Seu estúpido.

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  2. és espectáculo, professor, caga nesse gajo

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  3. Então esta cena não desenvolve ?!!!

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